quarta-feira, 25 de março de 2009


Recuso-me a ficar triste. Sejamos alegres. Quem não tiver
medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer
a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade.
Eu estou. Apesar de tudo, apesar de tudo - estou sendo
alegre neste instante já que passa. Se eu não fixá-lo com
palavras. Estou sendo alegre neste mesmo instante porque
me recuso a ser vencida: então eu amo.

[Clarice Lispector]


Eu não tenho direito de não amar hoje porque o amanhã pode não acontecer, o amanhã pode simplemente não chegar. Demorei muito tempo pra entender isso e hoje não tenho medo de ser intensa. Não impulsiva, pois o impulsivo muitas vezes é inconsequente, e os pés do chão eu ainda não tirei... Dou um passo de cada vez, sempre sei o que eu quero. Alguns acham que ando depressa demais, a verdade é que eu sei onde quero chegar. E isso pode assustar muitas vezes, mas não deve ser motivos para descrença. Estou feliz, sou feliz... não me permito o contrário. A vida já é tão cheia de tempestades que eu prefiro viver intensamente o momento atual para que o próximo possa chegar. Complexo? Não... é simples, sou muito simples. Falo e ajo da forma que penso, transbordo tudo que penso, seja por palavras, olhar ou ações, daí me permito estar sempre leve. Me liberto sempre das preocupações, mágoas, cheteações, dores e não acumulo nada que me impeça de sorrir. Só me permito lembrar do que passou pra saber o que eu posso e o que eu não quero mais. Hoje não me torturo mais com os fantasmas do passado, não me culpo pelo que deixei de fazer e nem pelo que já fiz. Aprendi que tudo acontece do jeito que tem que ser. Se não foi diferente é porque eu precisava aprender algo com aquilo, mesmo que no momento eu tenha me esvaído em lágrimas. Tudo bem, eu sei levantar, sei recomeçar. Não tenho medo de mudar, e sempre acredito que as pessoas são boas. Sei que isso muitas vezes é um problema, pois me julgam erroneamente na maioria das vezes, as pessoas são sérias e céticas demais para entender a minha forma de olhar e sentir a vida. As pessoas se doem com tudo, as proporções são muito densas e as dores particulares são ampliadas... As pessoas levarm tudo muito a sério... esquecem de rir e se divertir com as besteiras e simplicidades da vida. Eu aprendi a rir. Rir é o melhor remédio para entender o mundo, a si e as pessoas... rir torna tudo tão mais leve. Não me importo que riam de mim ou comigo. Me importo só em ser feliz e só me preocupo por não percebem que quase sempre estou brincando. É, estou sempre brincando. Depois de um tempo comigo as pessoas começam a entender isso, pois entendem que eu sou assim... criança, transparente, boba, espontânea. E que quando eu crescer, quero ser criança. Pois nunca vou querer que a vida seja pesada ou séééééeéria demais. Nammmmmmmmmmm

Suyanne Correia

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