quarta-feira, 28 de abril de 2010

William Shakespeare



Que não admita eu ao casamento de verdadeiras mentes

Impedimento algum. Aquele amor não é amor

Que se altera ao encontrar alteração,

Ou se dobra com a retirada do retirante:

Ah, não; é uma marca para todo sempre fixa,

Que encara tempestades e jamais se altera;

É a estrela de todo o barco que se aventura,

Cujo valor não se engana com o Tempo, apesar de lábios e rostos rosados

Estarem dentro do compasso de sua foice curva;

O amor não se altera com suas breves horas e semanas,

E a tudo aguenta até a beira do fim-do-mundo.

Se isso estiver errado, e que me o provem,

Eu nunca escrevi nada, nem ninguém jamais amou.








PS: Poema CXVI


Aloá acabou de me mandar por e-mail e falou que era pro blog, como sou obediente!!!!Ta postado Sr. Comandante!!!! AH! Não esquece que eu amo muito você e pelo menos a gente eu sei que é pra sempre. Beijo grande da sua metade que ficou,

eu, sua sempre ...

Sue Anne

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