quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quando eu crescer... quero ser criança






Criança tem sabedoria. Você não acha? Então eu vou lhe mostrar. Já começa do bebezinho. O nenê nasce sabendo mamar, sabe a hora de comer, a hora de dormir. Mais tarde sabe que precisa brincar e brinca. E que precisa de amigos e, então, se enturma fácil, fácil. Eu sou uma criança sabida. Sei que existe Deus, porque só um ser superpoderosofaria um universo tão grande e bonito. Sei que o mundo tem jeito, se todos forem amigos. Sou ou não sou sabida? Sei também que tem criança que não pode ser criança. È um adulto em miniatura, por que não tem tempo para brincar, nem ajuda de ninguém para aprender coisas boas da vida. Mas já tem gente percebendo que nós somos importantes. Fazem campanhasprogramas de TV, filmes e livros só para nós. Tem até um estatuto da criança. De verdade, a gente precisa de pouco para ficar alegre. Brariga cheia, brincadeiras, espaço e atenção. Às vezes, só um ar de aprovação, um abraço apertado ou uma coceguinhas na barriga. A medida que a gente vai crescendo exige marca de tênis, de roupa. Mas aí é porque já estamos entrando no mundo dos adultos. Tem muito adulto que acha que comprar, comprar é a coisa mais importante da vida. Você me desculpe, mas os adultos são cabeça-dura. Pesquisam e pesquisam e chegam a conclusão de que o melhor para saúde é andar, que a receita contra o stress é brincar, que eles seriam mais felizes se usassem a imaginação como as crianças. Os adultos descobrem que seus problemas começaram lá na infância. Conclusão: Se você ajudar para que minha infância seja bem legal, eu vou ser um adulto legal. E para continuar com as coisas boas que já trenho, preciso copiar você na simplicidade, na ingenuidade, solidariedade, amizade, alegria e na fé. Mas nunca mesmo quero deixar de ser um pouco criança. Sabe por quê? Por que Jesus disse: “ Deixai vir a mim os pequeninos”. Ele percebeu a sabedoria das crianças. Veja, se você quer entrar no reino de Deus, tem que se parecer com a gente. Boa sorte, viu?


Ps: a eterna criança...

Suyanne Correia

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