terça-feira, 19 de janeiro de 2010

o preço da rosa

de: Bruno Alexander Correia

Olho-te e tu perguntas

Com tua bruta consideração acalorada

"que é que tú tá olhando?".

Nem me importo, te sorrio em resposta

Pergunto-te, estás feliz minha flor?

Um não me põe abaixo, mas logo emendo

"como te posso fazer feliz agora?"

"Segue-me e faz-me rir, que isso já basta"

Não preciso nem duas vezes pensar

Te acompanho, te fito, te dou a mão e te sorrio em abraço amigo

Te conto uma piada e tiro de ti essa cara de abusada

Tu que é tão forte, apesar de frágil e doce

Busco teu muro, para ele quebrar

Não acho, esbarro, retorno

O riso corre frouxo, numa companhia sensacional, não importa o jeito, a forma,

Só importa o riso que preciso lhe tirar

As vezes, enquanto te vejo, sinto-me forte

Pela tua força e garra, minha pequena

Às vezes enquanto te falo, só quero calar, olhar, abraçar e assim ficar

Silêncio, claro, palavras na tua presença são tão duras e cruas, tão... Tão inúteis

Que só preciso do silencio e do teu ombro

Pequena em físico, intelecto genial

Pequena em tamanho

Porém sentimento (apesar do muro) sem igual

Abraça-me e diz-me o erro, abraça-me, anseio

Te quero ao lado, como união dos opostos ou dos dispostos

Abraça-me, abraço-te, calo-me

E Te vejo...



" Será que é normal sentir-se como o irmão?
O texto não é meu mas os sentimentos também são.
Como pode alguém escrever por mim o que mais eu sinto?
Só sei que nesse momento meu coração sangra e chora.
E é uma dor que não consigo explicar, mas que aos poucos, ou nem tão pouco assim está devastando tudo de bom que eu demorei tanto a construir e conquistar.
E o pior, não posso culpar mais ninguém.
Dessa vez a culpa é minha...
" eu mesma

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