de: Bruno Alexander Correia
Olho-te e tu perguntas
Com tua bruta consideração acalorada
"que é que tú tá olhando?".
Nem me importo, te sorrio em resposta
Pergunto-te, estás feliz minha flor?
Um não me põe abaixo, mas logo emendo
"como te posso fazer feliz agora?"
"Segue-me e faz-me rir, que isso já basta"
Não preciso nem duas vezes pensar
Te acompanho, te fito, te dou a mão e te sorrio em abraço amigo
Te conto uma piada e tiro de ti essa cara de abusada
Tu que é tão forte, apesar de frágil e doce
Busco teu muro, para ele quebrar
Não acho, esbarro, retorno
O riso corre frouxo, numa companhia sensacional, não importa o jeito, a forma,
Só importa o riso que preciso lhe tirar
As vezes, enquanto te vejo, sinto-me forte
Pela tua força e garra, minha pequena
Às vezes enquanto te falo, só quero calar, olhar, abraçar e assim ficar
Silêncio, claro, palavras na tua presença são tão duras e cruas, tão... Tão inúteis
Que só preciso do silencio e do teu ombro
Pequena em físico, intelecto genial
Pequena em tamanho
Porém sentimento (apesar do muro) sem igual
Abraça-me e diz-me o erro, abraça-me, anseio
Te quero ao lado, como união dos opostos ou dos dispostos
Abraça-me, abraço-te, calo-me
E Te vejo...
" Será que é normal sentir-se como o irmão?
O texto não é meu mas os sentimentos também são.
Como pode alguém escrever por mim o que mais eu sinto?
Só sei que nesse momento meu coração sangra e chora.
E é uma dor que não consigo explicar, mas que aos poucos, ou nem tão pouco assim está devastando tudo de bom que eu demorei tanto a construir e conquistar.
E o pior, não posso culpar mais ninguém.
Dessa vez a culpa é minha... " eu mesma
Nenhum comentário:
Postar um comentário